top of page

Tragédia com a menina Alice repercute na Câmara de Vereadores de Araci


O dia 7 de abril, data de celebração civil na cidade de Araci, uma sexta-feira santa, pela celebração da páscoa, registrou-se como uma sexta feira macabra porque fúnebre e melancólica. Nesse dia familiares, amigos e moradores da cidade de Araci se despediram sob forte comoção de Alice Oliveira de Moura, de 6 anos, de quem o corpo foi encontrado enterrado nos fundos de uma casa próxima à residência onde vivia. Alice, estava desaparecida desde o dia 5, quando saiu de casa para brincar.

A tragédia mexeu com toda a população e sensibilizou os vereadores, todos envolvidos nesse drama como se fosse um sofrimento comum.

Todos os vereadores que fizeram uso do tempo destinado à Tribuna da Casa, em seus discursos, evocaram a fatalidade, lamentaram o ocorrido e se solidarizaram com os familiares da menor, além de proporem medidas que possam trazer mais segurança, especialmente com os adolescentes estudantes, hoje vítimas do medo muitas vezes com origem nos próprios colegas de sala e de convívio social.

Como bem colocou em seu pronunciamento o vereador Marinho:

“O feriado do aniversário de emancipação da nossa cidade foi um dia triste, um dia onde não foi possível celebrar nada. Vai ficar marcado pela dor, pelo luto e pelo sofrimento, não só daquela família, mas de toda uma população. Deixo aqui a minha estima toda essa família e peço encarecidamente, que levemos isso a sério. Não apenas como mais um acontecimento da nossa cidade, mas como algo para que nos leve a mudar o nosso dia a dia, o nosso comportamento com os nossos filhos. Eu sempre falo para que observemos mais de perto os nossos filhos, os nossos primos, os nossos amigos. Durante a pandemia nossos jovens ficaram dentro de casa e hoje a gente não consegue entender o que se passa com eles. É preciso conversar com eles. O diálogo é a primeira fonte do NÃO a há muitas coisas. A falta de políticas públicas voltadas para nossa juventude é uma coisa que doe muito em mim. Não adianta a gente querer culpar apenas o jovem e o ato que ele fez. Temos que nos perguntar: Onde está aquele que cuida da cidade onde está aquele que cuida do Estado onde está aquele que cuida da Nação? Qual o nosso papel na sociedade?

Até onde vai a culpabilidade? A tragédia de Alice n]ao pode ser vista como algo isolado. E preciso entender que tudo o que aconteceu, vai acontecer em outro momento e em outro lugar. Um estudo dos Estados Unidos mostra que para cada caso acontecido,13 dias depois acontece outro. E nos assusta saber que no Brasil, leva apenas 10 dias para o próximo fato acontecer.

Deixo aqui meu apelo para as nossas governantes a prefeita Keinha e a você Gilmara: - “As pessoas estão com medo, os alunos estão com medo de frequentar as escolas. Torna-se imperioso associar a psicologia e o cuidado com a saúde mental a outros caminhos da educação”. E concluiu o vereador Marinho: - A efetiva presença de políticas públicas reduz a violência nas escolas.


67 visualizações0 comentário
bottom of page