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Todo Araci de luto. Emoção e recordações na despedida da professora Edna



 

Ontem foi o Dia Internacional da Mulher, dia marcado com muita comoção e compartilhamento nas redes sociais exclusivas, despertando em milhares de corações aracienses o sentimento de luto pela morte da professora Edna Torres Silva. O velório e enterro realizados hoje emendam esses dois dias de comoção pela professora Edna.

Pela manhã a Câmara de Vereadores, abriu suas portas para receber ex-alunos, ex-colegas, professores jubilados, parentes, filhos, genros, netos e bisnetos. Mais que essa representação de família e intimidade, outra delegação de reconhecimento e prestígio, como a prefeita, Keinha, vice-prefeita Gilmara, vereadores e entes públicos encheram o salão de atos da câmara no velório e ato de despedida, que se realizou inicialmente pelo padre Enivaldo.

Foram momentos de boas lembranças e muita emoção. Assim com enlevo de reconhecimento, gratidão e saudade, foi marcado o velório da professora Edna. Essa mística atmosfera foi comunicada pelo pronunciamento do professor José Nilton. Como idôneo e brilhante preposto, “Zenilton” falou com sua peculiar erudição, em nome de todos os ex-alunos da professora Edna, a mestra “professorinha” que veio de uma cidade interiorana de Sergipe e chegou em Araci depois de ganhar uma carona no caminhão do comerciante José Tibúrcio, que por armadilha do destino ou providencia divina passou a ser seu sogro” – gracejou Zenilton.


Nesses momentos de emoções que fazem desaparecer a eloquência e a fala, conseguiram se pronunciar fazendo homenagens e agradecimentos, sua neta, Erika e por fim sua mais prestigiosa filha, a professora e ex-prefeita Nenca.

Ao lado de seu pai José Brígido Erika leu uma escrita na tela de seu celular. Emocionada, a neta lembrou de seus Natais celebrados todos os anos ao lado da vó. “Os natais nunca maios serão os mesmos, sem a presença daquela que era o símbolo familiar do natal, por ser também dia se deu aniversário, exigindo uma dupla festa a cada ano. Uma dedicada ao nascimento do menino Deus e outra comemorando o nascimento de “voinha” – leu Erika em lágrimas.

Velório, pronunciamentos, abraços de conforto, contatos, tudo foi acontecendo em meio a um silêncio quase geral até que foi anunciado a saída do féretro, conduzido por mãos amigas até o carro apropriado. A multidão esvaziou a câmara e tomou o trajeto até o cemitério São João Batista, retratando o amor e carinho que todos tinham pela professora Edna, mulher sempre atual enquanto tinha energia como alma vivente, sempre à frente do seu tempo. Uma pessoa de entrega total e verdadeira educadora, missão para qual foi escolhida enquanto viveu na terra. 





 

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