Há quem reverencie o poder, bem como aqueles que o detêm em todas as suas formas e o exercitam pelos mais diferentes métodos.
Existem os que morrem de inveja dos poderosos, por não compreenderem que o poder emana de uma fonte, e essa fonte é a massa, da qual eles são elementos vitais, todavia não alcançam a importancia nem a força de tal dimensão.
Tem ainda os que se entregam aos poderosos e essa paixão de curto prazo, os leva à indignação e revolta, contra os opulentos mandatários, que a miudo, os abandonaram, logo depois que se empossam no poder outorgado por eles.
O poder é um fenômeno atribuído aos homens que reúnem capacidade de governar e de comandar um organismo, um sistema, ou território ou um grupo organizado. O que é importante saber é que, todo aquele que está investido de poder, deve ter consciência de que foi o próprio organismo, o mesmo sistema, os entes do território ou membros do grupo que o concedeu.
Nesse princípio se conceitua, que o ente mais poderoso de uma nação é o presidente da República e o mais prestigioso do Estado, o governador. Esse conceito, no entanto, deve avançar dando sentido de que: - “Mais poderoso que os dois, é o eleitor, alguém que talvez nunca lhes deu um aperto de mão e se algo deles conhece, é através dos conteúdos, as vezes verdadeiros, as vezes mentirosos, lidos, vistos e ouvidos nos sítios das redes sociais.
Por essa cognição, na maioria digital, esse eleitorado votante, decide que “fulano” ou “beltrano”, passe a reinar sobre suas cabeças e para isso vai teclar nesse segundo turno apenas seis toques digitais: “Dois números, tecla verde, confirma, mais dois números e tecla verde confirma” e pronto! Dois cidadãos foram transformados no mais poderoso ser de sua nação e na pessoa mais prestigiosa de seu Estado.
Será assim, porque sempre assim o foi. Com apenas seis toques digitais acionados no próximo domingo (30), colocaremos o poder nas mãos de dois cidadãos, credenciando-lhes a assumir o comando e decidir o destino de nossas vidas.
O cidadão tem o livre arbítrio de outorgar poder a alguém através do voto, e além disso, dispõe a seu favor, na era de hoje, informações do perfil de seu outorgado e numa velocidade excepcional, os veículos de comunicação, estão propagando o caráter, a vida pregressa, a conduta atual de cada postulante dos maiores cargos eletivos do país. Assim sendo, cada cidadão outorgante de poder, impõe sobre si, uma tremenda responsabilidade no momento de colocar os dois números do presidente, dois números do governador e acionar duas vezes a tecla confirmar.
Daqui a algumas horas, pelo menos nos brasileiros e baianos qualificados entre os milhões de eleitores, estaremos frente a uma urna eletrônica, na obrigação tão consciente quanto consequente. Cada um de nós com o compromisso de mentalizar o princípio: “Ninguém será presidente da república, ninguém será governador, se eu não quiser”; como ninguém hoje está senador, nem deputado, sem aqueles poderosos toques digitais que só o cidadão pode dar livremente no primeiro turno. Ninguém chegará ao poder se o cidadão não lhe outorgar esse direito representativo. Então, errar, por que? Votar no candidato escolhido por você mesmo através de um exame pessoal, tem sido o melhor modelo de escolha. Votar no candidato dos outros, nos candidatos da grande mídia ou das grandes possibilidades, parece ser fragilidade no modelo de escolha. Vote no seu escolhido, porque o voto é seu!
Acerte e seja feliz, um abraço.
Gidalti Oliveira Moura - doutor em Psicanálise Aplicada à Educação e Saúde, - (Tese defendida: “A política na visão psicanalítica do cidadão”. Pós-Graduado com Mestrado em Educação e Psicanálise, Bacharel em Administração de Empresas. Especialização em Administração de Recursos Humanos, em Psicologia Ocupacional e em Psicanálise Aplicada à Educação e Saúde. Professor, jornalista, escritor, poeta (certificação), autor de livros, (último trabalho, livro Virando o Jogo). Breve, lançamento do livro “Editoriais” jornalísticos e de opinião publicados nos 20 anos do ofício em Araci.
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