Com esse artigo com contorno de editorial, o Dr.Gidalti Oliveira Moura sinaliza o Marco Zero dos 365 dias (um ano) que separa o dia 6 de outubro (hoje) de 6 de outubro de 2024, data definida no calendário nacional de eleições municipais. De hoje em diante, no Portalfolha e no seu canal no youtube
Mês caríssimos irmãos de chão.
Ainda não sabemos ao certo, quais serão as regras da próxima disputa aos cargos eletivos de prefeito e vereador. O certo é que hoje, (6 de outubro), estamos há exatamente um ano das eleições em nossa 123ª Zona Eleitoral.
É impreterível o discernimento da gravidade desse processo chamado de “PLEITO ELEITORAL”.
Minhas irmãs e meus irmãos de chão.
Esse pleito, não deve ser confundido com: - pedido, solicitação ou pretensão. Pleito, acima de tudo, tem o significado de demanda, litígio, disputa. E sendo os três substantivos, aplicados ao adjetivo ELEITORAL, se justifica aí, a precisão do discernimento desse processo, porque ele passa a se referir à: - “ação de eleger ou ao direto de eleger, de escolher algo ou alguém por meio de uma votação”.
Quem leu o livro “VIRANDO O JOGO”, escrito e lançado em 2019, como um ensaio para novo modelo de se fazer escolha, quanto à postulação de cargos eletivos, nas eleições de 2020, entendeu que a premissa da obra, lançada pelo articulista, nunca foi tão evidente e apropriada para esse tempo de 365 dias que separam o “hoje” do dia 6 de outubro de 2024. Nessa data entrarão em jogo as 5.570 prefeituras do país, em uma manipulação de algumas pedras, que fatalmente ocuparão duas casas pretas ou brancas no tabuleiro do poder executivo.
No capítulo primeiro do livro, ao tratar da questão, “Quem reinará sobre nós?”, O autor revela que as posições de comando e poder atribuídas aos homens, são determinadas hoje, na ordem inversa de valores e sentimentos, ao citar Herodes como rei e Jesus como um simples carpinteiro. Seja, o desprezível marceneiro, era o verdadeiro Rei e faustoso rei, era o insignificante.
A máxima de Allan Kardec citada no prelúdio do capítulo, é aplicada ao tempo em que estará entrando no jogo a prefeituras de nosso chão, uma meia dezena ou mais de pedras, manipuladas por ardilosos esquemas, intencionados a fazer o rei e o vice-rei que hão de reinar, sobre quase 50 mil cabeças, algumas prestigiosas entre uma maioria de desvalidas.
A prefeitura de Araci, é mais um tabuleiro entre as 5.570 tábuas de damas do executivo; - mas ela não é a única charada dessa partida. Entre as 5.570 casas legislativa, com suas quase 60 mil cadeiras em suas câmaras de vereadores, está a câmara de Araci que, a cada 4 anos, entra no mesmo tipo de jogo, com número próximo a uma centena de pedras, rolando e virando, com vistas a tomar assento em uma das 15, ou talvez 13 cadeiras no parlamento municipal.
Os discursos dos promessistas, já começaram a vicejar nas redes sociais e todos já conhecemos cada conteúdo, meramente ideológico. Porque na verdade, é tudo o que se produz nessa oficina de mitomaníacos, chamada rede web.
Esse editorial é intencional e doendo em quem doer, sem parcialidade, independente dos juízos e de seus efeitos, quer dizer que a leitura do livro “Virando o jogo”, pode ser um compasso para traçar o contorno de uma virada ideológica, nesse modelo primitivo de se fazer escolha. Como bem disse um ilustre irmão de chão:
“Um bom livro não tem preço; um livro ruim, preço não tem. Um bom livro é para ser lido e relido. Muito lucrará em conhecimento e sabedoria, quem aproveitar os sábios ensinamento da obra Virando o Jogo”. (Prof. José Nilton Carvalho Pereira).
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