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Guinha de Pascoal indica revitalização da Praça que leva o nome do fundador do Raso


Na sessão desta terça feira (26) o vereador e presidente da Câmara, Guinha de Pascoal (PDT), teve a Indicação Nº 28/2023, aprovada por 13 dos colegas vereadores que formavam o plenário de 14 presentes à sessão ordinária.

A Indicação de Guinha de Pascoal, é uma resposta aos anceios de grande parte da população de Araci, singularmente dos aracienses descendentes consanguineos do capitão José ferreira de Carvalho, que aos 29 anos de idade, deixou a lida ao lado de seus pais, Manoel Ferreira Santiago e Maria da Conceição, donos da histórica Fazenda Campo Limpo e comprou 20 léguas de terra do latifundiário Paulo Rabelo, de Entre Rios, e nelas passou a morar, atribuindo-lhe o nome de “Raso”, devido sua topografia em maior extensão, ser plana, sem muita elevação.

Era 1812 quando o capitão chegou na região com sua mulher, alguns escravos e muitos animais. Seus oito filhos e uma filha, foram ao longo dos anos construindo uma comuna chamada em seus primórdios de aldeia, pertencente ao município de Itapicuru de cima.

Ao justificar sua indicação o vereador Valter Andrade de Oliveira, recapitulou a história da praça com seu areão vermelho, no início dos anos sessenta com uma bomba mecânica, golfando água de um poço insalubre. O poço foi interditado e o espaço de areia vermelha foi circulada com meios-fios e caçada com paralelepípedos. A esse espaço mal-acabado, foi dado nome de Praça José Ferreira.

Até os dias de hoje, nenhum benefício nela fora feito, a não ser a sessão de direito de uso, prestimosamente concedida, pela gestão 1997-2000, ao Banco do Brasil, que na gestão 2001-2004, sem mais dela precisar, deixou esse aspecto de barracão, como se fosse uma indenização, pelo uso e abuso daquela área nobre da cidade.

Fotos da praça produzidas em março de 2017.

Vista da Rua José Mota para a Rua Pe. Júlio Fiorentine e da Rua Amerino Oliveira Lima.

Indicação – Doc.

14 vereadores em plenário que votaram com elogios à indicação do vereador Guinha de Pascoal, como descendente em 7º grau do capitão, pelo sangue dos Oliveiras: GURI, JEFINHO, FRANCISQUINHO, MANUEL, MARINHO, LUIZINHO, JAMILE, EDNEIDE, LAERTO, LÉO DE ERIDAN, ZELITO DA RIBEIRA, JOSÉ AUGUSTO, LÉO DE MARLÚCIA 13 votos.

“Após ouvido o Plenário e encaminhado o estudo e viabilidade dessa obra, que seja feita, para que essa praça seja devolvida ao povo, porque “toda praça é do povo, como o céu é do condor”, escreveu o autor, parafraseando o poeta baiano Castro Alves.

Sugestão primária de Guinha:

“Que nela se execute um projeto arquitetônico, paisagístico e ambiental dentro do projeto descritivo por nós sugerido e elaborado por especialista e técnico da matéria. - Que em sua planta sejam inseridos os elementos: Alinhados com a história de seu desbravamento em 1812, plantio de árvores, visando sombra e estacionamento - Marca de registro dos a212 anos de fundação, – Um Obelisco (totem) que receba e exponha a estátua ou busto do Capitão José Ferreira de Carvalho – Ambiente propício para mastros de três bandeiras (local de abertura das comemorações do aniversário da cidade (13 de dezembro) no ano 212º Aniversário) – Área específica para predominante presença de plantas nativas, símbolos da “caatinga do Raso” como: um UNBUZEIRO, um JUAZEIRO, um SISAL, um CAROÁ, Incó, Quixabeira, Umburana, Velame e outros cactos, plantados e conservados como relicários de nossa origem catingueira".

Estamos mais perto do que longe de comemorarmos os 212 Anos de fundação do município e da celebração do 65º Aniversário de sua Emancipação Política”, disse o vereador Guinha ao pedir aos colegas em plenário que apoiassem sua çe comemoroçu feliz, que com ele, autor, mais 13 colegas votaram, positivamente, para que sua proposçição fosse encaminhada à prefeita municipal, para que seja despachada nos termos do parágrafo 3º, Inciso XXX, do Artigo 18 da Lei Orgânica Municipal.

Nós, como eu, descendentes entre muitos de outros progênies do patriarca e dos ancestrais das famílias Ferreira, Carvalho, Oliveira, Lima e Moreira,

Todos os nossos “irmãos de chão” com ou sem vínculos consanguíneos do fundador desta terra, que chamou de “Raso”, desbravada por ele em 1812, entendemos que o espaço público, hoje chamado de Praça José Ferreira, desde a denominação feita em sua homenagem há mais de meio século, apresenta-se como um quadro que profana a memória da primeira pessoa na ponta da lista histórica dos habitantes desta cidade e município, exigindo do Executivo Municipal, o merecido resgate da honra, da história e significado da figura humana de JOSÉ FERREIRA DE CARVALHO.


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