Professor Zelito, vai ser fácil lembrarmos de você!
- Dr. Gidalti /Escreveu e disse
- 12 de abr.
- 2 min de leitura

"EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE"
Eu sei que esse texto é anônimo, mas vale à pena lembrar dele para falar do tio Zelito, Zelito brahma, para os que viveram com ele na década 60, professor Zelito para muitos que passaram com ele anos em sala de aulas, o secretário de excelência na gestão do prefeito Carlos Mota e essencialmente, falar do irmão Zelito a comunidade adventista.
Depois de deixar as Indústrias Superbom em São Paulo, ele desembarcou em Araci, com sua esposa Sofia. De tudo o que já foi lido no texto prefacial acima, tem um feito em sua vida pública que será o clímax de sua passagem de volta à sua terra.
Para entendimento do texto anônimo: “Tem pessoas que a gente não esquece, elas marcam as nossas vidas, mesmo sem querer”, quero citar o texto bíblico de Apocalipse 14:13.
Depois das 22 horas de ontem (11 de abril), quando faleceu em sua residência aos 90 anos, o professor Zelito, nascido em 19 de março de 935, será o ícone emblemático de civismo mais lembrado no município de Araci. Toda vez que o pavilhão municipal for levantado sob qualquer conjuntura, há de ser lembrado seu nome.
A reportagem do Jornal Folha de Araci (janeiro/2003), registrou esse feito, quando por ordenamento do prefeito Carlos Raimundo Mota (1982), ele idealizou, desenhou e criou a Bandeira de Araci, com seus simbolismos e cores.

“... Sim, eles descansarão do seu fatigante trabalho, pois as suas obras os seguirão”, é o que se lê nos escritos sagrados. E do professor Zelito, se lembrará toda família estudantina, pois suas obras como professor o acompanharão pela eternidade. O universo da administração pública, nunca o esquecerá, pela sua proficiência e zelo com que atuou como secretário municipal. A comunidade adventista e com muita ênfase a juventude que contemporizou sua atuação na igreja central, não o esquecerá jamais. Como um dos pioneiros da igreja na cidade, ele transformou as tardes de sábado, com seus programas jovens, nos tempos das Ligas JÁ e as manhãs do mesmo dia, fazendo da escola sabatina, o período mais vibrante, como algo que representava o coração da igreja. Como tesoureiro da igreja por quase duas décadas, ele deixou um legado para os guardiões do tesouro que hoje atuam com a mesma dedicação e zelo.
Hoje a igreja abriu suas portas para despedida desse pioneiro. Seu corpo foi velado até as 15h e sua memória foi homenageada pelo pastor Valmir Bento que dirigiu o ato, pelo pastor Amilton Cunha, Secretário Executivo e Ministerial da ABAC-Associação Bahia Central.

A igreja estava cheia com irmãos de fé, amigos, ex-colegas professores, ex-alunos. Parte da família que reside Araci e os filhos e noras que vieram de outros estados. Depois do culto de despedida, seu corpo foi levado para o sepultamento.

No último dia 22 de março, como uma prévia de sua despedida, a família esteve reunida comemorando seus 90 anos e para manutenção das lembranças, dedicamos esta imagens:

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