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Dr. Gidalti /Escreveu e disse

O mês que divide o ano ao meio, está em curso


Junho é o fiel da balança dos 365 dias do ano. Nesse ano mágico de eleições municipais, ele chega dançando, bebendo, pipocando e fumaçando alegria, algazarra, fuxico e dizendo que foi São João quem mandou.

Nos próximos 20 dias, é festa e depois de mais 30 dias até 5 de agosto, junho já se foi. A fogueira apagou; mas a fumaça ficou para acender o fogo das convenções partidárias até meado de agosto, quando esquenta o tempo, iniciando a corrida eleitoral, - a propaganda, a mídia de rádio, de TV e outros meios de comunicabilidade.

De hoje em diante, 124 dias nos separam do dia 6 de outubro.  Estima-se que mais de 150 milhões de homens e mulheres em 5.568 cidades brasileiras, deverão comparecer às urnas para escolherem candidatos para prefeito e vereador.

“Candidato”, pois é. Essa palavra é oriunda de uma prática da Antiguidade, quando os que desejavam obter um cargo público ligado à justiça, se vestiam de roupas branquíssimas, adequadas ao tipo de pretensão. O branco era um símbolo de pureza e de oportunidade. No latim, haviam duas palavras para a cor branca, sendo que "cândido" se relaciona ao branco brilhante, (puro, imaculado, virtuoso). Até hoje, uma pessoa muito inocente e sem maldade é chamada de "cândida". Me permitam citar algo curioso que me estimula à candura.


"Sou bisneto de alguém, que se chamava “Ângelo” e neto de outrem, chamado “Cândido”. Pode ser que esse argumento da origem da palavra “candidato” e ainda uma descendência de bisavô e avô Ângelo e Cândido, ambos com sobrenome de Pastor, tenha me motivado a escrever esse editorial, para esse tempo de escolhas de “candidatos”".

As indústrias de sabões, detergentes e alvejantes, investem muito dinheiro e ensinam truques para clarear o “branco que pelas manchas, perdeu sua “candura”. Essa técnica aplicada para tirar manchas não funcionam para “candidatos” que apresentam tipos de manchas em sua fixa ou histórico comunitário.

Relembre. Antigamente, os que desejavam obter um cargo público ligado à justiça, se vestiam de roupas branquíssimas, e que no latim, quem se apresentava de branco, era chamado de "cândido"; logo, a intensão desse editorial é orientar a todos os nossos irmãos de chão, sobre o modelo de fazer escolha dos “candidatos”.

“É mais seguro escolher certo, pela “brancura” na fixa do “candidato” do que ter que recorrer a velhos truques de branqueamento”. 

“Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade e a pureza”. (William Shakespeare)

Avante Araci!


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