Década 1998, 22 de janeiro, lá se vão 26 anos quando a Comarca de Araci comemorou consumação de uma conquista almejada há anos pela população de Araci.
Era uma quinta feira quando o Jornal A Tarde registrou o momento da inauguração do prédio recém construído para abrigar o fórum da Comarca de Araci.
Dessa data de comemoração de seus 26 anos, o fórum que na época recebeu o nome de Antônio Carlos Magalhães, foi inaugurado em presença de representantes do poder judiciário em nível de Estado e em presença do prefeito da hora, José Eliotério da Silva Zedafó, em destaque na foto.
Em outros noticiários de época, se leu algumas linhas de pronunciamentos de autoridades presentes, onde se destacava as palavras do prefeito Zedafó: “Há motivos de sobra hoje para estarmos alegres e felizes com essa belíssima construção. O fórum é resultado da transformação de um sonho em projeto, e de um projeto em realidade, essa realidade extraordinária que marcará para sempre a história da comarca de Araci”.
Naquela época, a sede do judiciário araciense, se fez destaque na região e foi projetado para atender à demanda da comarca e outras menores que careciam de apoio estrutural especialmente na área da justiça eleitoral, como no caso Teofilândia, ainda hoje incorporada à comarca de Araci.
(Imagem memorável dos últimos detalhes da obra para ser inaugurada em 26 de janeiro de 1998)
Com seus dois pavimentos e amplo espaço o fórum ainda conta com auditório e salão do Tribunal do Júri. Hoje o fórum já se encontra pequeno e se vale de espaços externos para abrigar outros serviços de apoio, integrantes do Sistema de Justiça.
O Fórum da comarca de Araci depois de inaugurado recebeu o nome de Antônio Carlos Magalhães e teve sua denominação cancelada por força da Lei nº 6.454, de 24 de outubro de 1977. A nova denominação veio através de projeto de lei que homenageou o notário e oficial de registro Júlio Oliveira Carvalho, serventuário leigo em favor da justiça, com a prática de atos de registro de nascimento, de casamento, de óbito, entre outros, além de averbações, anotações e fornecimento de certidões desde os primórdios da emancipação politica de Araci, nos idos de 1960.
Retribuo nessa publicação a cortesia de minha amiga, leitora preferencial, professora Ana Nery, de quem veio a lembrança da passagem da data comemorativa dos 26 anos e as imagens publicadas.
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