Os 15 vereadores estão em campanha eleitoral e todos disputam a permanência em uma das cadeiras do parlamento, ocupada por alguns há 5, 4, 3, 2 e 1 mandatos.
Essa corrida vem prejudicando a rotina da Casa Legislativa pelo esvaziamento do plenário que, sem o número mínimo de cinco vereadores, fica sem sessão e consequentemente as matérias de interesse da população, vai ficando à margem do tempo.
A situação se complica nesses últimos dias até 06 de outubro, porque o tempo de propaganda eleitoral, é insuficiente para conquistar votos e influenciar pesquisas, então os vereadores acabam transformaram a tribuna da Câmara em um verdadeiro palanque eleitoral.
Sem público presente, os vereadores entendem que o sistema de transmissão dos trabalhos da casa, é uma excelente oportunidade de falar com os eleitores, sabendo que no mínimo 8 a 15 mil pessoas estão ouvindo a sessão pelo rádio e pelo canal de transmissão no youtube.
Essa ideia de aproveitar a estrutura da Câmara a favor da campanha se popularizou entre os vereadores de tal forma que, desde o registro das candidaturas, a tribuna da Casa está sendo usada para maldizer (adversários), bendizer (aliados), trocar ofensas, mandar recados pessoas e setores.
Os que gostam de acompanhar o trabalho legislativo, como cidadão politizado, ficam chocados ao constatar a utilização da estrutura mantida pelos cofres públicos para fins de campanha eleitoral O pior é não há quaisquer proibições nesse sentido, tanto pela Constituição ou pelo Regimento Interno da Casa. Fica o juízo a critério do eleitor que deverá eleger ou permitir a permanência na Câmara, de vereadores que tenham conduta ética e que desempenhem sua função de fiscalizar os atos da prefeita e do corpo administrativo da prefeitura.
Depois de duas semanas sem sessão, hoje se realizou a 22ª Sessão Ordinária do período. Dos 15, apenas os vereadores, Guinha de Pascoal, Anastácio, José Augusto, Marinho, Léo de Eridan, Francisquinho, Jefinho Carneiro, Laerto e Manoel de Barnardino, estavam presentes, quando o presidente Guinha convocou os presentes para composição do plenário.
Como soe acontecer no início, a sessão foi aberta com o prestigiado “Momento da Palavra”, quando o servidor Arlem Mendes, procedeu a leitura reflexiva sobre o Salmo 27, onde o salmista Davi introduz dizendo: “O senhor é a minha luz e minha, a quem temerei?” - Espera no Senhor, sê corajoso, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor. – Finalizou Arlem.
Na pauta da sessão, apenas a leitura da Ata anterior, de uma indicação e duas indicações na Ordem do Dia para aprovação.
A Indicação nº 41 do vereador Anastácio, designava a construção de uma ponte que deve ligar o povoado de Poço Grande a Duas Estradas. Construída sobre o Rio Jurema, a ponte terá em torno de 20 m, explicou o vereador autor.
A outra indicação aprovada, foi de nº 42 do vereador José Augusto, designando a implantação e uma Ótica Popular no município de Araci. A função desta ótica popular é fornecer armações de óculos para cidadão carentes que não podem arcar com os custos de óculos. Essa iniciativa vai ajudar na prevenção de casos futuros como catarata e glaucoma, justificou o autor.
A sesão foi aberta pelo presidente Guinha de Pascoal às 09h21min., e após o pronunciamento na Tribuna da Casa pelos vereadores, Anastácio, Marinho, Laerto, José Augusto, Léo de Eridan, Jefinho Carneiro e Guinha, foi encerrada aos 11 minutos passados das 11 horas pelo vereador José Augusto, estando presidindo a sessão no impedimento do presidente Guinha, como vereador na tribuna.
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