Professores a alunos da Escola Municipal Antozildo Torres Matos, foram à câmara de vereadores, no horário da sessão ordinária desta terça-feira (19) e fazendo uso da Tribuna Livre a professora Márcia Henrique, fez saber a todos os vereadores e ouvintes da sessão, que O Dia da Consciência Negra no Brasil, celebrado em 20 de novembro, é muito mais do que apenas uma data comemorativa, o dia foi separado como feriado nacional para rememorar a resistência do povo negro à escravidão e também para refletir sobre as injustiças raciais ainda presentes na sociedade brasileira.
“Comemorar o dia 20 de novembro no Brasil, o Dia da Consciência Negra, já na educação infantil é uma maneira de formar pessoas conscientes da luta e resistência do povo negro” – salientou a professora Marcia.
O projeto que hoje estamos apresentando aqui, tem como eixo ideológico, “Somos de todas as cores” e será trabalhado nas duas primeiras quinzenas de dezembro.
“A educação racial na educação infantil influencia diretamente na formação da consciência racial. Ao ensinar as crianças sobre a diversidade racial e cultural, ajudasse a construir uma compreensão mais abrangente e inclusiva do mundo, ensinando-as a valorizar as diferenças e a tratar a todos com respeito e igualdade, - enfatizou.
Através desse projeto queremos transformar a escola em espaço amplo para se debater a discriminação e o racismo. Existe dispositivos em nosso conjunto de leis que nos ajudam e nos garantem desenvolver esse trabalho contra a discriminação nas escolas.
Marcia criou um ambiente lúdico, interagindo com as crianças, falando e cantando para mostrar que não há diferença entre esses pequenos. Levou as crianças a participarem de sua palestra na tribuna, levando-as à frente do plenário em uma apresentação singular feita por um grupo seleto de crianças.
A sessão teve início às 9 horas e 21 quando o presidente Guinha de Pascoal abriu os trabalhos com o cantar do Hino de Araci, seguindo-se o Momento da Palavra que foi feito por Arlem Mendes, servidor designado para esse momento especial de abertura.
Arlem fez a leitura de uma aplicação do Salmo 1 de Davi, colocando como sujeito da ode de Davi o vereador em lugar do homem:
BEM-AVENTURADO o vereador, que não anda segundo o conselho dos corruptores, nem se detém no caminho dos aliciadores, nem se assenta na roda dos traiçoeiros e delatores.
Antes, tem o seu prazer em defender a lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
Vereador assim bem-aventurado, será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
O vereador que não adota uma conduta diferente, deixa de ser um bem-aventurado, tornando-se ímpio aos olhos de Deus.
E sendo ímpio, é comparado a moinha que o vento espalha depois da debulha dos cereais.
O vereador ímpio, é como um legislador e julgador que não subsistirão ao juízo divino e nem encontra lugar na assembleia dos justos.
Porque o Senhor conhece o caminho do vereador justos e o protegerá em sua caminhada.
O Senhor conhece o caminho do vereador ímpio e todo aquele que escolher caminhar por ele, PERECERÁ!
No expediente maior da sessão, o presidente Guinha de Pascoal, comandou a pauta de leituras e votação de matérias da ordem do Dia e depois abriu o tempo dos pronunciamentos na Tribuna da Casa aos vereadores inscritos.
O vereador Anastácio na tribuna, iniciou sua fala destacando a presença da Escola Antozildo Torres Matos, das professoras Marcia e Renata. “A criancinha tem desde cedo a capacidade dê se comunicar e de mostrar que tem inteligência para fazer coisas que a gente pensa que os grandes sabem fazer. Agora vendo aqui a atuação destas crianças, digo que elas nos ensinaram a lição de que com as limitações de tempo e experiencia, elas podem realizar muito. A escola tem o poder de fazer isso acontecer”, concluiu Anastácio O vereador parabenizou as professoras pela apresentação e pela visita de toda a criançada na câmara e repetiu: Essa apresentação aqui hoje mostrou que a escola é capaz de educar e transformar.
O vereador Marinho, da Tribuna, agradeceu a professora Marcia pela presença na casa, agradeceu às crianças, às quais chamou de “nosso presente para o futuro”.
“A gente precisa enaltecer o trabalho de vocês e comemorar as atuações da didática. Obrigado a Marcia e a Renata por antecipar a comemoração do dia da consciência negra. Uma data mais que especial para o Brasil, como um, país que tem a maior população negra fora de grandes capitais africanas. O racismo precisa acabar e só acaba assim, como estão fazendo, a Antozildo Torres, demonstrando isso aqui hoje e outras escolas de nossa rede, ensinando a criança desde a mais tenra idade que o racismo, a discriminação, são abomináveis” – concluiu Marinho.
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