Parabéns ao Axé! Tema do INFORMATIVO BAHIA E SERGIPE compartilhado por diversos sites na semana de carnaval é reproduzido na íntegra, com ajustes de datas para efeito de registro na edição do Folha dos Municípios que circular depois do carnaval.
“Atraindo aproximadamente 700 mil turistas para Salvador, o Carnaval deste ano comemorou o aniversário dos 30 anos do Axé Music. Com atrações do rock ao samba de raiz, a alegria do folião foi completa com música para todos os gostos e ritmos.
A festa contou com o criador do axé music, Luiz Caldas, que fez a abertura do Carnaval de Salvador na quinta-feira, 12 de fevereiro. O tema de 2015 foi os 30 anos do ritmo, cuja marca ganha sonoridade na música “Fricote”, que o cantor lançou em 1985.
“A música foi um marco na sua concepção rítmica e harmônica. Não tinha guitarra baiana e ele trouxe o teclado, que ocupou outro lugar nos trios elétricos e na música”, conta o compositor e músico Armandinho Macêdo.
Para a antropóloga e escritora Goli Guerreiro, a axé music originalmente é o encontro entre o samba-reggae dos blocos afro e o frevo trieletrizado. “É uma das formas da estética tropicalista que se tornou a estética da música brasileira desde a virada dos 1960 para os 1970”.
O MinC Bahia e Sergipe nesta edição trocou uma ideia super bacana com o músico e compositor Armandinho Macêdo, que está no seu 51º carnaval. Filho de Osmar Macêdo, Armandinho conta que o carnaval era diferente, e o compara ao Furdunço – criado em 2014, aconteceu sexta-feira (13), às 13h30, no Campo Grande. Nos anos 1960, o carnaval de rua era realizado com trios pequenos e sem cordas onde proporcionavam mais interação e proximidade do público com o cantor. Armandinho conta que carnaval antes do axé music já era uma mistura de vários ritmos baianos, entre eles o afoxé. Ele vai lançar uma música para este Carnaval em homenagem ao trio elétrico, intitulada de “É o trio”.
Folias
O carnaval teve início quarta (12) a partir das 19h, se apresentando na Barra as bandas de sopro e percussão, logo após o show das orquestras de Fred Dantas, Zé Freitas, Paulo Primo e Benutti.
A sexta feira (13) foi embalada pelo Furdunço às 13h30, no Campo Grande. O Furdunço este ano levou para a Avenida cerca de 30 atrações entre bandas e manifestações culturais.
Nos bairros Liberdade, Plataforma, Periperi, Cajazeiras, Itapuã, e Boca do Rio, a festa ficou por conta do Batifun, Luiz Caldas, Asas Livres, Gerônimo, Diamba, Zelito Miranda, Nelson Rufino, entre outros, além do Palco do Rock montado no Jardim de Alah.
Na terça-feira (17) de Carnaval os artistas irão abaixar as cordas para a alegria dos foliões. A grande novidade da Avenida será o retorno de Daniela Mercury, após 20 anos. Ainda no circuito Osmar, irão manter a animação o folião pipoca Sarajane, Armandinho, Dodô e Osmar, Saulo e Araketu. Já no circuito Dodô, estarão Moraes Moreira, Psirico, Carlinhos Brown, Armandinho, Dodô e Osmar, Rumpilezz, Malê e Muzenza.
Foram 20 grandes shows gratuitos no palco principal do Largo do Pelourinho. Cada espetáculo é composto por três artistas, promovendo encontros musicais memoráveis e inusitados. Entre os 45 artistas que participaram dos projetos selecionados para o palco principal da folia e foram contemplados também nomes como Chico César, Jussara Silveira, Magary Lord, Orkestra Rumpilezz, Lazzo Matumbi, Anelis Assumpção, Ana Mametto, Fabiana Cozza, Sine Calmon, Lirinha e Bailinho de Quinta.
O Carnaval da Cultura invadiu os Circuitos Dodô (Barra), Osmar (Avenida Sete) e Batatinha (Centro Histórico) com os dez microtrios do Carnaval Pipoca. A ideia é fugir da lógica meramente mercantil nesses circuitos para que a diversidade possa estimular novos diálogos e animar ainda mais a cena cultural na Bahia
Mais de 90 entidades são apoiadas pelo Ouro Negro. Ao todo, 93 entidades carnavalescas dentre blocos afro e de índios, afoxés e grupos de samba e reggae de Salvador foram contemplados pelo programa gerido pela Secretaria de Cultura. As agremiações apoiadas pelo programa desfilam nos três circuitos da folia: Batatinha (Centro Histórico), Dodô (Barra) e Osmar (Avenida Sete).
O ministro Juca Ferreira convidou na terça-feira (10/02) o cineasta Pola Ribeiro para assumir a Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura. A SAV é a área do Ministério encarregada de propor a política nacional do cinema e do audiovisual, bem como políticas, diretrizes gerais e metas para o desenvolvimento da indústria audiovisual e cinematográfica brasileira. A secretaria também atua em políticas de formação e capacitação audiovisual, produção, distribuição, exibição, preservação e difusão de conteúdos audiovisuais e cinematográficos brasileiros, respeitadas as diretrizes da política nacional do cinema e do audiovisual e do Plano Nacional de Cultura.
Pola Ribeiro dirigiu os filmes “O jardim das folhas sagradas” e “A lenda do Pai Inácio”. Formou-se em Comunicação, com mestrado em Gestão Social. Foi diretor da TVE Bahia, do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) e presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec).
Comissão dos Pontos de Cultura da Bahia faz primeira reunião de 2015
O compromisso com o diálogo ativo e mais próximo da comissão estadual foi uma das principais pautas da reunião de Pontos de Cultura da Bahia, na última segunda-feira (9/02), na sede do Instituto Palmares em Salvador. Com a presença da Secretaria de Cultura da Bahia e da Regional do MinC, a comissão estadual pediu que a Lei Cultura Viva seja tomada como uma política estadual dentro do sistema de cultura da Bahia. Segundo o integrante da comissão, Lula Dantas, a reunião “foi a oportunidade de dialogar com Estado sobre as questões que são prioritárias para a construção de uma política cultural envolvendo todos os nossos territórios de identidade”. A expectativa dos pontos é se crie uma nova forma de gestão para o programa Cultura Viva na Bahia, “não só em relação ao diálogo, mas também na construção de uma gestão compartilhada””.